8 Melhores Jogos para PC em Single-Player Recomendados
Bem-vindo à loja global Blackview, que fornece mini PCs e computadores portáteis, tablets Android, telemóveis robustos e muito mais. Espero que este guia seja útil.
Nos últimos anos, o panorama dos videojogos mudou profundamente, oferecendo um leque cada vez mais amplo de experiências. Os jogos multiplayer online continuam a dominar a cena pela popularidade e interação social, mas o fascínio das aventuras em single-player mantém-se inalterado. Para muitos jogadores, a viagem solitária através de mundos detalhados, narrativas cativantes e desafios ajustados à medida é uma experiência única e insubstituível. Os títulos single-player não devem ser subestimados: são frequentemente aqueles que ficam mais tempo na memória e que conseguem transmitir emoções semelhantes às de um romance ou de um filme épico.

- Leia também: 8 Melhores jogos de aventura para PC
- Os 15 melhores jogos para PC de 2025
- Os 12 melhores jogos gratuitos para PC recomendados
Além disso, os jogos em modo solitário representam uma oportunidade preciosa para abrandar, mergulhar na trama e dedicar tempo só a si próprio. Não se trata apenas de “jogar”, mas de viver uma viagem pessoal: seja uma odisseia no espaço profundo, uma aventura de fantasia rica em magia ou uma sobrevivência em mundos pós-apocalípticos, a experiência torna-se um diálogo íntimo entre jogador e jogo. Este aspeto introspectivo, que muitas vezes falta nos títulos competitivos online, é o que torna inesquecíveis muitas das obras-primas single-player.
O seguinte guia é pensado para quem deseja descobrir (ou redescobrir) os melhores jogos para PC em single-player disponíveis hoje. Selecionámos oito títulos que se destacam não só pela qualidade técnica, mas também pelo impacto emocional, profundidade narrativa e capacidade de proporcionar horas de entretenimento gratificante. Alguns são produções recentes, outros já são considerados “clássicos modernos”, mas todos têm em comum a excelência e a habilidade de envolver o jogador de forma total.
1. The Witcher 3: Wild Hunt
Quando se fala de jogos single-player, The Witcher 3 da CD Projekt RED é quase sempre o primeiro título que vem à mente. Publicado em 2015, é considerado um dos melhores jogos de role-playing de todos os tempos. No papel de Geralt de Rivia, um caçador de monstros profissional, o jogador explora um mundo aberto imenso, rico em missões principais, quests secundárias de altíssima qualidade e histórias entrelaçadas que parecem saídas de um romance de fantasia de Andrzej Sapkowski.
Um dos aspetos mais surpreendentes é a escrita. Cada missão, mesmo a mais aparentemente banal, é cuidada e frequentemente leva a dilemas morais que colocam o jogador perante decisões complexas. Não existe uma distinção clara entre o bem e o mal: cada escolha tem consequências, e isso torna a experiência altamente pessoal. A isto junta-se um sistema de combate dinâmico, uma árvore de habilidades profunda e duas expansões (Hearts of Stone e Blood and Wine) que por si só valem tanto como jogos completos.
Graficamente, mesmo passados anos, o jogo continua espetacular, especialmente nas versões atualizadas para PCs modernos. Mas o verdadeiro coração de The Witcher 3 é a imersão: vaguear pelas ruas de Novigrad, explorar as campinas de Velen ou perder-se nas vinhas de Toussaint é uma experiência que transporta para um mundo vivo, credível e vibrante.
2. Red Dead Redemption 2
Se The Witcher 3 é o auge do fantasy, Red Dead Redemption 2 da Rockstar Games representa o culminar das aventuras western. Ambientado nos últimos anos da época dos fora-da-lei, o jogo coloca o jogador na pele de Arthur Morgan, membro da gangue de Dutch van der Linde. A história explora temas como lealdade, redenção e inevitabilidade da mudança, oferecendo uma narrativa que muitos críticos definiram como “cinematográfica”.
O mundo do jogo é um dos mais detalhados alguma vez criados: cidades em crescimento, florestas selvagens, montanhas nevadas e pradarias infinitas. Cada ambiente é cuidado ao pormenor, com animais realistas, NPCs com rotinas diárias e um sistema climático dinâmico que torna a experiência incrivelmente imersiva.
A nível de jogabilidade, o título alterna tiroteios, caça, exploração, missões principais e atividades secundárias como pesca ou jogos de azar. Mas o que o torna realmente especial é a liberdade: pode-se escolher como interpretar Arthur, se ser um fora-da-lei cruel ou um homem em busca de redenção. Cada escolha influencia o mundo circundante, criando um sentido de realismo único.
3. Elden Ring
Elden Ring, desenvolvido pela FromSoftware em colaboração com George R.R. Martin, redefiniu o género dos action RPG open-world. É um título que combina a atmosfera sombria típica da série Dark Souls com um mundo vastíssimo, cheio de segredos para descobrir.
O jogador assume o papel de um Sem Luz, empenhado em reunir os fragmentos do Anel Ancestral para se tornar o Senhor ancestral. O ponto forte de Elden Ring é a liberdade: não há um percurso linear, mas um mapa enorme que convida à exploração. Cada masmorra, castelo ou caverna esconde surpresas, inimigos formidáveis e tesouros.
O nível de dificuldade, marca registada da FromSoftware, mantém-se elevado, mas nunca punitivo sem motivo. A sensação de superar um chefe após dezenas de tentativas é impagável. Além disso, a possibilidade de personalizar o próprio estilo de combate, escolhendo entre armas, magias e invocações, torna o jogo acessível a diferentes tipos de jogadores.
4. Cyberpunk 2077 (versões atualizadas)
Após um lançamento problemático, Cyberpunk 2077 é hoje um dos melhores jogos single-player no mercado, graças a inúmeras atualizações e à grande expansão Phantom Liberty. Ambientado em Night City, uma metrópole futurista e decadente, o jogador veste a pele de V, um mercenário envolvido numa história cheia de conspirações, tecnologia e busca de identidade.
A força do jogo está no worldbuilding: Night City é um ambiente repleto de vida, com néons, corporações impiedosas e facções rivais. Cada bairro tem uma identidade distinta, desde os arranha-céus cintilantes das corporações às periferias degradadas dominadas por gangues.
A jogabilidade oferece uma combinação de shooter em primeira pessoa, hacking, furtividade e escolhas narrativas. As decisões do jogador têm um impacto real no curso da história e conduzem a finais diferentes, aumentando a rejogabilidade. Hoje, com as otimizações técnicas e melhorias gráficas, Cyberpunk 2077 tornou-se aquilo que deveria ter sido no lançamento: uma experiência single-player memorável.
5. Hollow Knight
Passando de títulos de grande orçamento para produções independentes, não se pode deixar de mencionar Hollow Knight, desenvolvido pela pequena equipa da Team Cherry. É um metroidvania que conquistou crítica e público pela sua estética, jogabilidade refinada e profundidade inesperada.
O jogador explora Hallownest, um reino subterrâneo em ruínas, habitado por insetos e criaturas misteriosas. A atmosfera é melancólica, enriquecida por uma banda sonora evocativa e por um design artístico desenhado à mão.
A estrutura do jogo incentiva a exploração: novas habilidades permitem aceder a zonas anteriormente inacessíveis, revelando segredos e desafios cada vez mais complexos. O combate, baseado em precisão e timing, é exigente mas extremamente gratificante. Hollow Knight demonstra que não são necessários orçamentos milionários para criar uma obra-prima single-player.
6. Disco Elysium
Disco Elysium é uma experiência narrativa sem igual. Trata-se de um RPG investigativo em que o protagonista, um detetive com um passado atormentado, deve resolver um homicídio numa cidade decadente. Ao contrário de outros jogos de role-playing, aqui não há combates tradicionais: o foco está todo no diálogo, nas escolhas e na construção do personagem.
O sistema de habilidades é único: cada característica da mente do protagonista influencia a forma como enfrenta situações, conversas e deduções. Isso leva a interações surpreendentes e a uma história que se ramifica em centenas de possibilidades.
O estilo artístico pictórico e a escrita de altíssimo nível tornam Disco Elysium numa experiência que vai além do conceito de videojogo, aproximando-se mais de um romance interativo. É recomendado a quem procura profundidade narrativa, reflexão política e filosófica, e uma abordagem original ao género RPG.
7. Doom Eternal
Para quem prefere ação pura, Doom Eternal é um dos melhores shooters single-player disponíveis. É a sequela direta do reboot de Doom de 2016 e eleva a adrenalina a níveis ainda mais altos.
O jogador interpreta o Doom Slayer, um guerreiro encarregado de eliminar hordas de demónios que ameaçam a Terra. A jogabilidade é frenética, baseada na velocidade e na gestão de recursos (munição, saúde, armadura). Ao contrário de muitos FPS modernos, Doom Eternal não recompensa a cobertura ou a espera: obriga a ser sempre agressivo, movendo-se rapidamente e tirando o máximo partido do arsenal.
Graficamente espetacular, com banda sonora metal que acompanha os combates, Doom Eternal é um título que demonstra como uma experiência linear pode ser envolvente e memorável quando executada na perfeição.
8. Stardew Valley
Terminamos com um título que representa a calma após a tempestade: Stardew Valley, criado por um único desenvolvedor, ConcernedApe. É um simulador de vida rural em que o jogador herda uma quinta para reconstruir.
Por trás de um aspeto simples e pixel art colorida, o jogo esconde uma profundidade surpreendente. Não se trata apenas de cultivar campos, criar animais ou melhorar a casa, mas também de construir relações com os habitantes da aldeia, participar em festivais, explorar minas e até enfrentar masmorras leves.
A força de Stardew Valley é a liberdade total: não há um objetivo imposto, mas a possibilidade de viver a própria “vida virtual” ao ritmo que se preferir. É um jogo relaxante, mas ao mesmo tempo envolvente, capaz de absorver centenas de horas sem que se perceba o tempo a passar.
Como escolher o jogo certo para ti
Nem todos os jogos single-player são adequados para todos os tipos de jogadores. A escolha do título ideal depende de vários fatores que vão além do simples género videojogos. Antes de mais, é importante considerar os próprios interesses: quem gosta de mergulhar em histórias complexas e cativantes encontrará nos jogos de role-playing e nas aventuras narrativas (como The Witcher 3 ou Disco Elysium) a escolha perfeita. Quem prefere ação imediata e adrenalina pura, pode optar por títulos como Doom Eternal ou Elden Ring.
Outro elemento determinante é a configuração do PC. Alguns jogos, como Cyberpunk 2077 ou Red Dead Redemption 2, exigem máquinas potentes para funcionarem da melhor forma, enquanto outros – por exemplo Hollow Knight ou Stardew Valley – são acessíveis mesmo em computadores menos recentes. Avaliar as especificações do seu hardware é, portanto, essencial para evitar experiências frustrantes.
Por fim, conta muito também a disponibilidade de tempo. Alguns títulos oferecem centenas de horas de conteúdo e requerem um investimento constante (como The Witcher 3 ou Stardew Valley), enquanto outros se adaptam melhor a sessões curtas e intensas. Clarificar as próprias prioridades permite escolher o jogo mais alinhado com o seu estilo de vida.
Outros títulos recomendados por género
Os oito jogos descritos representam uma seleção excelente, mas o panorama single-player é vastíssimo e merece ser explorado mais a fundo. Aqui está, portanto, uma série de alternativas, divididas por tipo, que vale a pena considerar:
-
RPG e aventuras épicas: The Elder Scrolls V: Skyrim, Dragon Age: Inquisition, Divinity: Original Sin II. Estes jogos apostam tudo na personalização e na narrativa ramificada.
-
Ação e aventura: Horizon Zero Dawn, Sekiro: Shadows Die Twice, Assassin’s Creed Odyssey. Perfeitos para quem gosta de exploração dinâmica e combates espetaculares.
-
Indie e metroidvania: Celeste, Ori and the Blind Forest, Dead Cells. Experiências mais contidas, mas ricas em estilo e precisão na jogabilidade.
-
Narrativos e reflexivos: Life is Strange, Firewatch, What Remains of Edith Finch. Jogos que se aproximam de verdadeiras narrativas interativas.
Estas alternativas alargam o horizonte e garantem que cada jogador possa encontrar o título perfeito de acordo com os seus gostos.
Conselhos práticos para uma melhor experiência
Para aproveitar ao máximo um jogo single-player não basta instalá-lo e começar a jogar: alguns cuidados podem transformar a experiência em algo muito mais imersivo. Um primeiro conselho é dedicar-se ao jogo num ambiente tranquilo, com auscultadores de boa qualidade: a banda sonora, os diálogos e os efeitos sonoros são parte integrante da viagem e contribuem imenso para a atmosfera.
Uma segunda sugestão diz respeito às definições gráficas e de jogo. Dedicar alguns minutos a calibrá-las conforme as próprias necessidades – seja fluidez, qualidade visual ou acessibilidade – pode fazer a diferença entre uma experiência frustrante e uma agradável. Além disso, para títulos como The Witcher 3 ou Skyrim, o uso dos mods é um valor acrescentado: a comunidade cria constantemente melhorias gráficas, adições narrativas ou funções extra que enriquecem o jogo.
Por fim, é útil gerir os saves e os progressos com cuidado. Muitos jogos permitem múltiplos slots: aproveitá-los permite experimentar escolhas diferentes sem receio de perder o progresso principal. Desta forma, prolonga-se a longevidade do título e evita-se o risco de o abandonar por frustração.
Conclusão
Estes oito jogos representam apenas uma parte da enorme variedade de experiências single-player disponíveis no PC. Cada um oferece algo diferente: desde a épica narrativa de The Witcher 3 à frenesia brutal de Doom Eternal, da poesia melancólica de Hollow Knight à liberdade pacífica de Stardew Valley. O que os une é a capacidade de captar a atenção do jogador e criar um vínculo íntimo que vai além do simples entretenimento.
Numa época em que o multiplayer online e os jogos “live service” dominam o mercado, os títulos single-player continuam a demonstrar a sua importância. Oferecem histórias memoráveis, momentos de reflexão e um ritmo pessoal que nenhum jogo competitivo consegue replicar. Para quem procura experiências profundas e gratificantes, estas oito pérolas representam o melhor que o mundo dos videojogos single-player pode oferecer hoje.